quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eternamente cravado



Decidi escrever que te amava
Precisava desabafar,
Escolhi escrever no papel
porque sabia que ali durava

Pensei em escrever de caneta
Mas fiquei com medo
Da raiva bater e,
a partir daí querer te esquecer

Escevi de lápis pois sabia
que se quisesse, um dia
eu voltaria à folha e apagaria

Esqueci que o lápis suporta a chuva
e que mesmo com o uso da borracha
o escrito ficaria cravado na folha.

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