O bom de escrever em anos muito tumultuados psicologicamente (como terceirão e ano de TCC) é abstrair o peso do dia a dia, a linguagem extremamente formal, a necessidade de se manter focada, cansada, atolada de coisas e responsabilidades que, de fato, são boas quando se tem tempo para isso. Mas tem horas que cansa. A rotina. As pessoas. Si mesmo. E é nessas horas de cansaço é que a mente se perde e caminha para um mundo íntimo que até você desconhece, mas que só você tem acesso. É nesse momento que você pensa diversas coisas sem nexo e involuntariamente consegue criar um nexo entre tais coisas. É nesse momento que não consigo me controlar pois estou em meio ao caos criado por mim mesma e que não faço a menor ideia de como e quando adentrei neste mundo. É neste momento que paro e escrevo.
"Eu... eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então." - Lewis Carroll
***** Texto escrito em meio ao intervalo de algumas palestras...
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